sexta-feira, 19 de agosto de 2011

Aos pés do Pai

A mulher foi aos pés do pai sem quimica. Foi porque era para ir. Estava estática naqueles dias. Estava bem naqueles dias. Saúde boa. Contas pagas. Família OK. Mas, ela foi aos pés do pai como sempre fazia. Já estava usando esse ato como rotina. Só que o Pai não recebe atos mecânicos de seus filhos. Estava sem chuva naqueles dias em toda a terra a que a mulher pertencia. A secura desses dias repassaram à alma da mulher um ardor de pó e vento quente.
Para quase todos um ato normal sentirem-se secos.
O Pai resolveu provar a mulher. Começou com o derramar de chuva. O ar renovou-se naquele lugar. O respirar ficou mais suave.O cheiro de terra molhada em certos momentos é perfume. Coisas de Deus. E o apóstolo que lá estava invocou o Espírito Santo.Convocou aos que lá estavam a chamar a presença de Jesus. E os céu se abriram. E a multidão clamou. E o Espírito Santo achegou-se, agigantou-se, agitando a multidão. E o povo levantou a sua voz. E adorou ao Pai. E houve grande comoção. E a mulher que estava seca chorou, chorou muito, chorou tudo que nada mais sobrou. E atirou-se aos pés do pai, porque sabia que ali Ele estava. Os três estavam tamanha era a força da presença divina que ela sentiu.Foi embora abaixo de chuva que abençoa. Que profetiza. Que lava. Que unge. Não teve coragem de contar para ninguém. Quem acreditaria que o próprio Pai a havia beijado as faces. Nesses dias a fé está escassa. Mas nunca mais estará escassa a da mulher que um dia foi aos pés do Pai só para cumprir padrões.

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